Em 2021/22, a taxa de retenção ou desistência no AE Gil Vicente era 7% no 4º ano, 11% no 5º ano, 19% no 9º ano e 25% no 10º ano, sendo sempre mais elevada face à média nacional (sobretudo no 9º e 10º anos). Evidencia-se o decréscimo da retenção ou desistência, face ao ano letivo anterior, no 4º e no 5º anos, e o seu aumento no 9º e 10º anos (Figura 1).
Neste AE, em 2021/22, a percentagem de alunos que concluía o respetivo nível de ensino no tempo esperado variava entre 54% no ensino secundário profissional e 84% no 2º ciclo.
Comparando os percursos diretos de sucesso dos alunos do AE com os alunos do país com um perfil semelhante, no mesmo ano letivo, verifica-se alguma diferenciação em todos os níveis de ensino, exceto nos cursos científico-humanísticos do ensino secundário. Essa diferença chegava aos -15 p.p. no 1º ciclo. Não obstante, assinala-se uma evolução substancialmente positiva, face ao ano letivo anterior, na proporção de percursos de sucesso a partir do 3º ciclo (Figura 2).
No parâmetro da equidade, comparando a percentagem de conclusão no tempo esperado entre os alunos apoiados pela ASE no AE Gil Vicente e a média nacional comparável, em 2021/22, e sem dados para a vertente CH do ensino secundário, foi nos 1 e 2º ciclos que o AE teve, em termos relativos, mais dificuldade em equiparar-se aos valores nacionais (-11 e -10 p.p., respetivamente). No 3º ciclo, depois de um aumento notável face aos anos letivos anteriores, e no ensino secundário profissional, os resultados deste indicador estavam em linha com a média nacional equiparada (Figura 3).
Importa ainda notar que, neste AE, os alunos com apoio da Ação Social Escolar conseguiam ter percursos de sucesso em proporção relativamente semelhante à generalidade dos alunos do AE.
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